sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O que é só caminho, o que é lugar pra morar




"É preciso driblar o vazio, a completa falta ou excesso de tempo. Dois extremos. Evitar esse isolamento inconsciente, mesmo que seja de mansinho.

É necessário manter os alicerces para que a casa não caia, e quando falo em 'alicerces' me refiro à base, àquilo que sustenta, e você sabe. Manter família, em qualquer estado que seja, sendo ela desestruturada ou não, porque é o amor que nos veio pronto antes mesmo de botarmos os pés nesse chão. Manter laços não sanguíneos com um ou dois gatos pingados, pra perceber que qualidade difere de quantidade de pessoas.

É necessário (re)aprender a viver apesar dos tombos, porque tão necessário quanto (re)aprender é entender que nem sempre iremos tropeçar em algo maravilhoso. Vai ver a vida seja essa coleção infindável de tropeços até que finalmente se aprenda a andar. No meio dela a gente faz de conta que quer desistir, chora, sonha acordado, fala alto com o nada naquelas vezes-de-querer-falar-com-ninguem. Mas a sede de existir é tão maior do que possamos imaginar que a gente logo volta à tona, se levanta e torna a cair como numa dança involuntária-alucinógena-incansável entre realidade e fantasia, onde todo mundo entra na roda, sem exceções."


via Felicidade Clandestina
http://felicidadeclandestinag.blogspot.com.br



a gente insiste e quer não precisar daquilo que sente. começa a guardar tanta coisa e nada ao mesmo tempo. ficar bem, minha querida, é ter que lutar com feras todososdias, o que incluí as de dentro, as mais arredias. vista suas pequenas coragens e fixe o olhar adiante: as armas estão em nossas mãos.

[te desejo uma força que não cabe imaginar  
e uma fé que move.]
Renata Carneiro



Nenhum comentário:

Postar um comentário