quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sempre havera Paris...

É o presente que me incomoda. São os olhares calados, as vozes roucas e falsas que de nada servem a não ser para serem aquecidas em fornos programados e com validade breve. Muito breve.
Breve ao ponto de durar menos que as borboletas azuis de Cazuza.
Que saudade das nossas vagas idéias de cosmos. Éramos mais felizes quando éramos ignorantes e só existíamos pelo simples fato de achar que deveríamos estar aqui.
Inexoravelmente.
No final da noite tomei um café pensando em você. E o pacotinho de açúcar tinha um esboço da Torre Eiffel. E a saudade doeu. E eu não consegui ser indiferente a ela.
Eu sabia que você estava pensando em mim.
Fique bem,

Caroline Buranelli

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